O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel ainda não encerrou o protocolo de morte cerebral do estudante Milton Coelho de Oliveira Neto, de 19 anos, que foi atingido por um tiro no pescoço no último domingo, 7, na cidade de Extremoz. O exame analisa se o paciente não tem mais atividade cerebral.
Na manhã da segunda-feira, 8, horas depois de Milton Coelho ter dado entrada no hospital, os médicos decidiram por abrir o protocolo de morte encefálica. Novos exames clínicos serão feitos ainda nesta terça-feira, 9, para fechar o diagnóstico.
Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), os pacientes com suspeita de morte encefálica deverão ser observados e tratados por seis horas, no mínimo, antes de o início do protocolo que confirma ou não a falta de atividade cerebral.
São verificados se o paciente está em situação de coma profundo, a ausência de reflexos motores, ausência de respiração, alta temperatura corporal e, principalmente, presença de lesão encefálica de origem conhecida e irreversível. O paciente ainda passa por exames como angiografia cerebral, eletroencefalograma, doppler transcraniano e a cintilografia.
Milton Coelho foi ferido em uma troca tiros entre policiais militares e bandidos. O carro da família foi assaltado por três homens, mas a ação foi flagrada por um grupo de agentes de segurança. A abordagem gerou um intenso tiroteio, terminando com um criminoso morto e com Milton ferido no pescoço.
Os quatro policiais militares envolvidos na ação foram afastados dos serviços de segurança ostensiva. O Comando Geral da PM abriu inquérito administrativo para analisar ação policial.
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