O ex-servidor Guilherme Wanderley Lopes da Silva vai a júri popular. Ele é acusado de tentar matar a tiros três promotores de Justiça do Rio Grande do Norte em de março de 2017 dentro da sede do Ministério Público do Estado.
O réu responde por tentativa de homicídio, com o agravante de dissimulação, já que ocultou sua verdadeira intenção quando disse às secretárias do então procurador-geral Rinaldo Reis que precisava entrar na sala para entregar documentos encaminhados por um procurador em caráter de urgência.
A sentença foi publicada na noite dessa quinta-feira, 4, pelo juiz José Armando Ponte Dias Júnior, titular da 2ª Vara Criminal de Natal. A data do júri popular ainda não foi definida.
No ano passado, um laudo feito na esfera administrativa por uma perícia constituída pelo Conselho Nacional do Ministério Público atestou que Guilherme tinha total consciência do que estava fazendo. Por consequência, foi demitido do cargo.
Foram atingidos pelos disparos de Guilherme o procurador adjunto de Justiça Jovino Pereira Sobrinho e o promotor Wendell Beetoven Ribeiro Agra. Rinaldo Reis escapou porque a arma falhou no momento em que Guilherme puxou o gatilho.
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