Eleição no RN será decidida em cima da hora, diz candidato de Bolsonaro


Considerado inicialmente para ao governo do RN e hoje um dos candidatos do Partido Social Liberal (PSL) – o mesmo do candidato à Presidência Jair Bolsonaro – à uma vaga de deputado federal, o General Eliéser Girão Monteiro Filho tem ao menos duas opiniões firmes sobre o quadro eleitoral, faltando duas semanas para as eleições.
A primeira é que com tantos indecisos (89%, segundo ele, no estado), o pleito será decidido em cima da hora seja para deputado estadual, federal, governador ou presidente da República.
A segunda opinião, é que as pesquisas eleitorais não dizem a verdade quando apontam Fátima Bezerra e Carlos Eduardo na primeira e segunda posições nas intenções de voto ao governo estadual.
Para Girão, os institutos de pesquisa que, na sua opinião, “recebem muito dinheiro para informar o público, estão mais preocupados em influenciar as pessoas na reta final do pleito”.
Vai mais além, diz que que sua missão precípua sempre foi somar com a candidatura Bolsonaro e que todo o resto serão consequências dessa posição original que tem como objetivo o que ele chama de “guinada à direita”.
Girão não tem dúvida de que Bolsonaro pode ser eleito no primeiro turno e que no RN a adesão à sua candidatura já ultrapassa os 30%.
Prova disso, acredita, são as adesões oportunistas à “onda Bolsonaro” que começam a aparecer, com candidatos “surfistas” já querendo se associar à sua candidatura.
“Nosso problemas depois disso será separar esses oportunistas dos bem intencionados que acreditam firmemente numa saída conservadora e liberal para o País”, diz Girão.
Graduado em Ciências Militares da Arma de Infantaria na Academia Militar das Agulhas Negras, o General Girão Monteiro acredita que o voto útil poderá carrear o que falta para levar Bolsonaro à vitória no primeiro turno.
Quanto aos demais candidatos da legenda, inclusive ele próprio, o general considera que está aberta uma cruzada de esclarecimento à população, já que enquanto há candidaturas feitas com dinheiro contado, como a dele, outras esbanjam recursos bem maiores frutos da política tradicional que ele luta para mudar.
O General Mourão também não gosta da expressão que atribui a Bolsonaro uma condição sub-humana de “mito”.
E crava: “Não gosto dessas coisas, já passamos do tempo de acreditar em líderes messiânicos. Desde de Canudos o povo leva a sério essas coisas, o que nos levou a lugar nenhum. O que precisamos é acreditar nas leis e que elas sejam realmente cumpridas no Brasil”, finaliza.
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